Frei Joaquim volta a casa do Pai

É com enorme pesar que noticiamos o falecimento do nosso estimado Frei Joaquim Monteiro.

 

As exéquias fúnebres realizaram-se no passado dia 8 de maio estando agendada a missa de 7º dia para o próximo dia 13 de maio, quarta-feira, pelas 19h00, na Igreja dos Capuchinhos no Amial.

 

Frei Joaquim Monteiro, nascido em 29 de julho de 1934, em Serafão, concelho de Fafe, irmão do saudoso irmão D. António Monteiro, capuchinho, Bispo de Viseu.

Vestiu o hábito na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos a 1 de agosto de 1951 e a 6 de agosto de 1952 fez a sua Profissão temporária dos votos religiosos, emitindo a Profissão perpétua em Salamanca, a 10 de agosto de 1955. A 21 de fevereiro de 1959, na Catedral de Salamanca, foi ordenado sacerdote por Dom Francisco Barbado Viejo. Fez os seus estudos superiores em Salamanca, de 1955 a 1959, obtendo na Universidade Pontifícia, em 1960, a Licenciatura em Teologia.

Integrou quase sempre a Fraternidade do Porto, tendo passado também por Barcelos e Gondomar. Foi professor do ICHT e da Faculdade de Teologia da Universidade Católica do Porto. Foi diretor das revistas “Paz e Bem” (1960-1969) e “Bíblica” (1978-1987), onde deixou dezenas de artigos publicados, particularmente nesta última. Pela sua iniciativa iniciou-se na revista Bíblica os comentários às Leituras Dominicais, a partir de 1978.

 

Como o próprio Frei Joaquim Monteiro testemunhou, aquando das suas Bodas de Ouro Sacerdotais em 15-04-2009, em Mira, “… Eu já agradeci ao Senhor por aqueles que rezam por mim, porque eu sou fruto da oração daqueles que rezam pelos Padres do Senhor.

E o Senhor respondeu dando a mim a felicidade de ser Padre e não estar arrependido. Vocês admiram-se mas, como já disse no Amial, eu também tenho o direito de derramar lágrimas da minha fé: e não são de tristeza, mas são lágrimas da alegria de quem se sente muito bem com o seu Senhor e com aqueles que o Senhor tem colocado ao redor de mim, no convento e fora do convento e são muitos.

Esperemos estar todos no Céu como agora estamos na Terra.”

 

Com estas palavras sábias, humildemente dizemos: Até sempre Irmão Joaquim!